Agricultores de Vitória do Xingu, na Transamazônica, estão plantando cacau diferenciado a partir de mudas preparadas pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em parceria com a Secretaria Municipal de Obras, Viação, Infraestrutura, Agricultura e Abastecimento (Seovi), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Semat) e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).
Foto: Emater / Ascom
As mudas se originaram de sementes de cacau híbrido doadas pela Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O preparo iniciou em dezembro de 2019 em um viveiro dentro do próprio escritório da Emater sob esquema de mutirão, com a participação dos funcionários da prefeitura e dos próprios agricultores, que ajudaram a colocar as sementes nas sacolas com a terra vegetal/preta e o adubo orgânico. As mudas já prontas foram entregues, em caráter piloto, no final de fevereiro, com demonstração técnica dos tratos culturais, como adubação adequada, a 12 famílias das comunidades do Km 27, 32 e 55 – vicinais da rodovia Transamazônica – e também da sede do município.
De acordo com chefe do escritório local da Emater em Vitória, o técnico em agropecuária Luciano Covre, o “cacau híbrido” em questão representa o cruzamento de 16 genótipos diferentes, com o resultado de resistência à doença vassoura-de-bruxa, resistência a outras doenças e pragas, precocidade e boa produtividade.
“O preparo de mudas, a entrega, isso é só o começo, porque o fortalecimento da cadeia produtiva é todo um processo e envolve várias frentes: tecnologia, como é o caso, mas também capacitação contínua, multiplicação das mudas, assistência técnica direcionada, crédito rural, entre outros. Podemos dizer que este é um projeto no qual as parcerias de todos os níveis de governo mostram que é o caminho que dá certo” – Luciano Covre, chefe do escritório local da Emater em Vitória.
Outras mil mudas de açaí da variedade “pai d’égua”, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estão no viveiro da Emater e devem ser distribuídas ao ponto de ir para o campo no final do ano.
Com informações da assessoria de imprensa da Empresa de Assistência técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER
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