Em 2020, cerca de 80 agricultores familiares, entre indígenas da etnia wai-wai e quilombolas de Oriximiná, no Baixo Amazonas, fornecerão mais de R$ 1 milhão em produtos para a merenda das escolas das próprias aldeias e comunidades.

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O processo todo está sendo movimentado pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em parceria com a Prefeitura de Oriximiná, que é quem publica os editais dentro das normas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A Emater emite as declarações de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – dap (Pronaf) e mobiliza os interessados.

No primeiro semestre, 50 famílias (33 ribeirinhos/colonos, 14 quilombolas e três indígenas) já participaram vendendo 13 produtos (macaxeira, hortaliças, batata-doce, jerimum) perfazendo um total que supera R$ 450 mil.

“Envolvida nessa iniciativa, existe uma questão de logística, de resgate cultural e de preservação das tradições. As aldeias e comunidades ficam a cerca de 20h de distância de viagem de barco – o transporte de mercadoria até a sede é demais dificultoso. Além do que, os alimentos em questão valorizam o costume e a qualidade”, explica o chefe do escritório local da Emater em Oriximiná, o técnico em agropecuária Eder Maia.

Com informações da Agência Pará