Na madrugada da última segunda-feira (20), uma hóspede viveu momentos de puro terror nas mãos de um maníaco dentro de um hotel onde estava. Ela foi rendida, levada para um quarto e estrupada durante quase uma hora.
A terrível história ocorreu no município de Oiapoque, cidade 590 km de Macapá. O acusado seria um pescador, mas ainda não foi localizado.
Ciosp de Oiapoque, no Amapá (Foto: Polícia Civil / Divulgação)
Os momentos que antecederam o estrupo foram filmados. Eram 4h15, o circuito de câmera do hotel registrou quando o homem e a vítima chegaram a um dos corredores de apartamentos.
Ele parece escolher um quarto que estava aberto. É possível perceber o pavor da vítima, que é puxada pela roupa para dentro da acomodação no Hotel Paris.
Uma hora depois, por volta das 5h10, o criminoso é filmado pela câmara da recepção do hotel. Ele continua sem camisa, boné e tenta deixar o prédio. No entanto, a porta da rua estava trancada.
Ele se dirige à recepcionista calmamente e pede que a porta seja aberta. Sem desconfiar do que havia ocorrido, a funcionária libera a saída.
A Polícia Civil foi chamada.
“Nossa primeira ação foi dar o atendimento de saúde à vítima. Ela foi levada para o hospital e está recebendo doses de um coquetel antiviral para prevenir possíveis doenças sexualmente transmissíveis”, explicou o agente Rodrigo Kleinlein, do Centro Integrado de Operação em Segurança Pública (CIOSP) de Oiapoque, no Amapá.
Em depoimento, a vítima de 23 anos, contou que estava na sacada do hotel fumando um cigarro quando foi vista pelo criminoso que caminhava pela rua.
Ele decidiu entrar no hotel, que estava com a porta aberta, e não teve nenhuma dificuldade de chegar onde a vítima estava.
Depois do crime, policiais foram informados do barco onde o estuprador estava trabalhando, mas quando chegaram no porto a embarcação já tinha partido havia duas horas.
O delegado Bruno Luiz Almeida, coordenador do Centro Integrada de Operação em Segurança Pública (CIOSP), que estava no plantão, solicitou apoio da Marinha. “Esses barcos pesqueiros são obrigados a ter um transponder que transmite a exata localização deles”, explicou o agente.
EP Estado do Pará News com informações do Portal Seles Nafes