O Carnaval já passou. Agora, os olhares se voltam para o maior festival folclórico do país: o Festival de Parintins.
(Foto: Márcio Silva)
E, nesta sexta-feira (10), foi oficializado o lançamento da sua 56ª edição que promete ser maior que a do ano passado – marcada pelo retorno do festival após dois anos de hiato.
A cerimônia do lançamento aconteceu no Teatro Amazonas, localizado no Centro Histórico de Manaus. E contou com a presença do governador do Amazonas, Wilson Lima; prefeito de Parintins, Bi Garcia; presidentes do Caprichoso, Jender Lobato; e do Garantido, Antônio Andrade; diretor de relações governamentais da Coca-Cola Brasil, Victor Bicca, e demais autoridades.
Investimento
Segundo Wilson Lima, o governo do Amazonas firmou o repasse de R$ 10 milhões que serão destinados aos bois Garantido e Caprichoso.
São recursos repassados diretamente para que os bois possam fazer sua preparação para a arena. A nossa maior preocupação é na geração de emprego e renda. Este repasse está gerando em torno de 10 mil empregos diretos e indiretos”, destacou Lima.
Além do patrocínio governamental, a Coca-cola renovou o contrato com o festival e realizou o repasse de R$ 2,5 milhões, sendo R$ 1,25 milhão para cada agremiação.
“O Estado entra com esse valor R$ 10 milhões, a Coca-cola entra com R$ 2,5 milhões e as agremiações estão prospectando uma captação de incentivos federais de aproximadamente R$ 8 ou R$ 9 milhões”, explicou o titular da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC-AM), Marcos Apolo Muniz.
Expansão do Bumbódromo
Apesar de faltar um pouco mais de três meses para acontecer, os ingressos para as três noites do Festival de Parintins já estão esgotados.
Questionado se há alguma prospecção para expandir o Bumbódromo, o governador do Amazonas explicou que é preciso primeiramente realizar um estudo antes de tomar qualquer decisão.
“No ano passado nós colocamos mais um andar para receber todos os convidados. Isso precisa ser estudado porque não adianta expandirmos a capacidade do Bumbódromo sem antes oferecer os serviços como estadia, alimentação, água, energia elétrica. Isso não é uma decisão apenas do governador, mas dos bois, da população parintinense para que a gente possa fazer isso de forma sustentável”, destacou.
EP Estado do Pará News com informações da ACrítica