Reestruturar a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e oferecer serviços de água e esgoto com eficiência e qualidade são os desafios da nova gestão da empresa pública. Nesta segunda-feira (2), foi realizada uma reunião na sede do governo, em Belém, para discutir o plano de recuperação da Cosanpa. Participaram da reunião o Governador do Pará, Helder Barbalho, o presidente da Companhia, José Antonio De Angelis, representantes do Sindicato dos Urbanitários do Pará, o senador Paulo Rocha (PT) e o deputado federal Beto Faro (PT).

Crédito: Ascom / Cosanpa

Antonio Rodrigues, um dos representantes do Sindicato dos Urbanitários do Pará, avaliou a reunião como positiva.

“Hoje, a empresa se encontra em uma situação ruim, situação que precisa ter fôlego e essa conversa com o governador foi nesse sentido: não fechar as portas para o movimento sindical, não fechar a porta para os trabalhadores. Mas, daí pra frente, temos que ver como podemos recuperar a empresa para que a empresa possa andar e que a empresa saia do foco da mídia. Acho que foi uma reunião positiva, porque tivemos uma conversa franca – pudemos falar e o governo do Estado nos escutou. Isso faz com que a gente saia daqui com abertura de discussão, de negociação. Como ficam abertas às portas, vamos poder levar pontos positivos aos trabalhadores”, afirmou Rodrigues.

Desde junho, o Sindicato negocia o reajuste salarial no valor de 5,07%. Naquele momento, foi definido que as discussões retornariam no mês de novembro. Assembleias de mobilização foram realizadas em diferentes datas do mês de novembro e as negociações continuam. Para o Governo do Estado e para a direção da Cosanpa, a prioridade neste momento é discutir o plano de ações para recuperar a Companhia e servir a população com serviços de qualidade, já que durante anos, a empresa apresenta prejuízos e foi deixada sucateada, com unidades em estado de abandono, equipamentos fora de funcionamento e defasados. O balanço operacional da empresa do exercício de 2018 registrou prejuízos de R$ 244 milhões e no início de 2019, a Cosanpa tinha mais de 13 obras paradas.

“Durante essa reunião, nós discutimos dois assuntos: o dissídio e o plano de recuperação da empresa, com a ajuda do sindicato. Teremos duas reuniões, uma para o dissídio e outra para o plano de recuperação, já para a próxima quinta-feira. A ideia é que todos caminhemos juntos para que possamos crescer e criar uma nova Cosanpa, com a participação de todos: funcionários, direção, sindicato, gestão e governo”, finalizou José Antonio De Angelis, presidente da Cosanpa.

Fonte: Ascom / Cosanpa

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