Uma edição do Diário Oficial Extra, publicou nesta sexta-feira (31), a exoneração do então secretário de Saúde do Estado, Alberto Beltrame. O ex-titular da Sespa deixa a pasta em meio a pandemia do coronavírus e carregando de várias denúncias de corrupção junto ao governo do estado.

(Crédito: Agência Pará)

No dia 10 de junho, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, Beltrame estava entre os alvos da Operação “Para Bellum” da Polícia Federal, que investiga a fraude na compra de respiradores. Além dele, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências do governador Hélder Barbalho, do ex-chefe da Casa Civil Parsifal Pontes, do ex-secretário adjunto de saúde do Pará Peter Cassol, na casa do qual foram encontrados R$ 750 mil em dinheiro vivo, escondidos dentro de uma caixa térmica. 

Pouco tempo depois, no dia 23 de junho, Beltrame foi novamente alvo da PF, na Operação Matinta, em desdobramento da operação “Para Bellum”.  Na ocasião foram apreendidas em seu triplex em Porto Alegre, obras de artes, avaliadas em 50 milhões de reais. 

Alberto Beltrame também foi investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. De acordo com informações do site Imprensa Livre, em 18 de fevereiro, Beltrame, enquanto ministro no governo de Michel Temer, teria participado de esquema de corrupção, como operador da empresa Oscar Iskin dentro do Ministério da Saúde.

Aberto Beltrame pediu afastamento do cargo na Sespa há 30 dias. Ele também renunciou à presidência do Conselho Nacional dos Secretários da Saúde (Conass).

Segundo nota emitida pela assessoria da Sespa, a exoneração atendeu ao pedido de Alberto Beltrame.

Estado do Pará News com informações do Portal Roma News