Nesta quarta-feira (06), um artigo foi publicado no periódico científico Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes (JAIDS), mas as suspeitas da existência desse subtipo já existiam. O vírus precisava ser identificado em três pessoas diferentes para ser classificado como um novo tipo, o que não havia ocorrido até o momento.
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Sua primeira amostra foi descoberta pela primeira vez no final dos anos 80. No entanto, o material recolhido não era suficiente para ser estudado. Com o avanço da tecnologia, os cientistas conseguiram observar a sequência de seus genomas e categorizá-lo de forma adequada.
Felizmente, os métodos tecnológicos evoluíram e, com eles, a engenharia genética: foi por meio do sequenciamento do DNA desses vírus que o grupo de especialistas concluiu que estava lidando com um novo subtipo do microrganismo. “Identificar novos vírus como esse é como procurar uma agulha no palheiro”, disse Mary Rodgers, uma das autoras do estudo, em comunicado. “Ao avançar nossas técnicas e usar a nova geração de tecnologia de sequenciamento, puxamos essa agulha com um ímã.”
Faz sentido: graças à tecnologia, os cientistas podem estudar genomas inteiros de forma rápida e economicamente viável, o que ajuda a criar métodos preventivos contra o HIV – que hoje afeta 38 milhões de pessoas, segundo o Global Health Observatory. “Essa descoberta científica pode nos ajudar a garantir que estamos evitando novas pandemias”, afirmou Rodgers.
Fonte: Galileu