Dois corpos foram encontrados, na madrugada desta terça-feira (20), próximo ao local onde uma draga naufragou, entre os municípios de Jutaí e Fonte Boa, no interior do Amazonas. As vítimas estavam desaparecidas desde o acidente, ocorrido no último domingo (18). Com isso, sobe para cinco o número de mortos na tragédia.

(Foto: Divulgação)

Ambos os corpos foram encontrados nas primeiras horas da manhã, segundo a Defesa Civil do município, que atua nas buscas. Com o resgate dos restos mortais das últimas vítimas desparecidas, os trabalhos de busca na região serão encerrados.

Um dos corpos encontrados foi identificado como Dilucinei Araújo da Silva, segundo a direção do hospital de Jutaí. A idade dela não foi divulgada. A mulher trabalhava na embarcação no momento do acidente e também lecionava como professora na rede municipal. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) do município emitiu uma nota de pesar pelo falecimento da funcionária.

O segundo corpo encontrado é de um homem, que não teve a identidade divulgada.

As duas vítimas foram enterradas pouco depois, por volta das 5h da manhã, no cemitério de Jutaí, devido ao estado avançado de decomposição dos corpos.

Acidente

A draga que naufragou no último domingo (18) tinha oito pessoas a bordo no momento do acidente, das quais apenas três sobreviveram.

A Prefeitura de Jutaí informou que um dos sobreviventes relatou que o barco rebocador colidiu com um tronco por volta das 5h, causando um buraco na draga e levando ao afundamento das embarcações. As cinco pessoas que morreram estariam dormindo na draga no momento do naufrágio.

Os trabalhos de busca foram conduzidas por familiares, amigos, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Defesa Civil, Guarda Municipal e moradores de Jutaí

A Marinha do Brasil enviou equipes de salvamento da Agência Fluvial de Tefé para o local do acidente. Um inquérito foi instaurado pelo órgão com o objetivo de esclarecer as causas do naufrágio.

A Polícia Civil do Amazonas informou que é responsável por investigações criminais em acidentes marítimos que envolvam homicídio, lesões corporais e afogamentos. A entidade também informou que aguarda a apuração da Marinha para caso haja necessidade investigar as causas das nortes das vítimas.

Fonte G1 Amazonas