As buscas pelos 2 funcionários que ainda não foram encontrados, após o naufrágio de uma embarcação de uma empresa de transporte, chegam ao segundo dia nesta segunda-feira (8), no Amapá. Até a publicação desta reportagem, ainda não havia sido acessado o compartimento onde as vítimas estavam quando a embarcação afundou. Não foram divulgados os nomes dos desaparecidos.
(Foto: Reprodução / internet)
O naufrágio aconteceu por volta das 12h deste domingo (7) no porto da empresa no Rio Matapi, entre os municípios de Santana e Mazagão, região metropolitana de Macapá. Ao todo, 8 pessoas estavam na barco rebocador e 6 delas conseguiram se salvar. Outras duas continuam desaparecidas.
Por telefone, a empresa de transporte rodofluvial informou que presta toda a assistência nas buscas e disponibilizou dois guindastes para retirar a embarcação de dentro do rio assim que for autorizada. A empresa afirmou ainda que o naufrágio não ocorreu por problemas mecânicos e que foram feitas contenções para evitar danos ambientais.
As buscas iniciaram no domingo e a equipe do Corpo de Bombeiros (CBM) ficou no local até as 19h30, mas precisou interromper o serviço em função da escuridão.
Os trabalhos foram retomados nas primeiras horas desta segunda-feira. O CBM e a Capitania dos Portos do Amapá continuam no local com equipes de mergulhadores.
De acordo com o CBM, o trabalho nesta segunda é diferente. Com ajuda da balsa e dos dois guindastes disponibilizados pela empresa, as equipe tentam colocar a embarcação na posição normal e assim acessar o camarote onde as vítimas estavam no momento do naufrágio.
Veja o que disse a assessoria da empresa por telefone nesta segunda-feira ao g1:
“A empresa, desde esse horário, está prestando todo o auxílio às famílias dos dois colaboradores desaparecidos. Nós não vamos divulgar a identidade por respeito à família, mas todo o auxílio está sendo dado, psicológico e de estrutura.
Às 19h00 foram suspensas as buscas por causa do horário e foram retomadas agora de manhã (nesta segunda-feira).
Tudo o que foi determinado nós fizemos, a contenção de possível vazamento de óleo e qualquer dano ambiental está sendo cuidado. Até agora nenhum dano foi detectado.
Nesse momento estamos lá, os bombeiros estão lá. Nós estamos com dois guindastes. Assim que nós tivermos autorização nós vamos tentar fazer o empurrador flutuar, mas a prioridade máxima é localizar os trabalhadores. Qualquer equipamento ou lado financeiro, não estamos com pressa, a prioridade agora são os trabalhadores e os familiares”.
Fonte: G1 Amapá