A construção nacional de um “barco voador” que utiliza do efeito solo para voar será financiada pelo governo federal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Jader Filho (Cidades), além de diversos empresários, anunciaram na quarta-feira (30) investimentos da ordem de R$ 1,6 trilhão em projetos ligados à Missão 3 Nova Indústria Brasil (NIB), previstos até 2029.

Lançada em janeiro deste ano, a NIB é uma política industrial que visa impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033, baseada em elementos como sustentabilidade e inovação. Do total de R$ 1,6 trilhão a serem anunciados, 75% serão provenientes da iniciativa privada. O objetivo da Missão 3 é melhorar a qualidade de vida nas cidades, integrando mobilidade sustentável, moradia, infraestrutura e saneamento básico.

“Esse volume expressivo de investimentos demonstra o acerto do foco da Nova Indústria Brasil que, neste caso, fortalecerá a infraestrutura e a mobilidade no país, trazendo bem-estar para os cidadãos ao mesmo tempo que incentiva uma indústria inovadora”, afirma Geraldo Alckmin. “A parceria entre setor público e privado é essencial para transformar nossas cidades, com projetos que trazem desenvolvimento econômico e qualidade de vida para milhões de brasileiros”, prossegue.

Na cerimônia dessa quarta-feira, a Finep assinou 11 contratos de subvenção e dois de crédito direto para desenvolvimento de novas tecnologias, no valor total de R$ 220 milhões, com R$ 100 milhões de contrapartida das empresas.

Destes, quase R$ 10 milhões irão para o projeto de um “barco voador”, veículo capaz de voar sobre a lâmina dos rios. A tecnologia vem sendo desenvolvida pela startup amazonense AeroRiver, e é similar a utilizada pelos Ecranoplano, de origem soviética.

Segundo a empresa, o barco voador poderá transportar até 10 passageiros, inclusive em períodos de seca, alcançando 150 km/h. Os demais projetos envolvem soluções para aviação sustentável (por exemplo, um turbogerador híbrido movido a etanol), centros de pesquisa e tecnológicos, remanufatura de resíduos e desenvolvimento de caminhão elétrico autônomo para uso industrial, entre outros.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços

Foto: Divulgação / AeroRiver

Deixe uma resposta