O incêndio no Terminal de Carga Aérea do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, chamou a atenção do Brasil no início da tarde de quarta-feira (18). A fumaça preta era vista de vários locais da capital do estado e tomou por completo o Terminal de Cargas (TECA). Durante o trabalho de rescaldo, que seguiu pela madrugada toda, o Corpo de Bombeiros encontrou três helicópteros destruídos.
(Foto: Divulgação / Corpo Bombeiros RJ)
Um deles, segundo foto divulgada pela corporação, é um Leonardo AW139 de matrícula PR-OTF, que pertenceu e ainda está com as marcas da Omni Táxi Aéreo. Este helicóptero era usado para transporte para plataformas de petróleo na Bacia de Campos.
Segundo consta no site da ANAC, este helicóptero em específico estava com a matrícula cancelada após um acidente numa plataforma de petróleo no Rio, logo após chegar ao Brasil. Um helicóptero deste modelo, novo, é vendido no mercado por $10 milhões de dólares (R$ 51 milhões). A aeronave provavelmente estava no TECA para ser enviada ao exterior para reparos ou outro motivo.
O portal R7 apurou junto aos Bombeiros que várias caixas de madeira estavam no local, e elas são tradicionalmente usadas para transportar helicópteros desmontados, seja por via aérea ou marítima.
No entanto, chamou a atenção o fato dos Bombeiros Militares afirmarem que ficaram sabendo do incêndio pela mídia e por populares, que viram a fumaça negra fora do aeroporto. Segundo os militares, os Bombeiros do Aeroporto, que são de uma empresa privada que trabalha para a administradora RIOGaleão, não avisaram ao órgão público e combateram as chamas sozinhos no início.
A chegada tardia de reforço, que mobilizou mais de 100 bombeiros militares e dezenas de viaturas, incluindo caminhões-tanque, prejudicou o combate às chamas e aumentou o dano causado. A RIOgaleão por sua vez afirmou que os seus bombeiros trabalharam em conjunto com os militares, mas não deu detalhes sobre o caso.
Com informações do portal Aeroin