Um homem de 30 anos foi libertado na noite de terça-feira (19), de uma prisão em Chicago (EUA), após passar 12 anos atrás da grades por um crime que não cometeu. Darien Harris teve a sentença de homicídio anulada após seus advogados comprovarem que a única testemunha do caso, responsável por identificar Harris, era legalmente cega. As informações são da ABC7.
(Foto: Reprodução / Redes Sociais)
“Finalmente consegui. Doze anos e meio, consegui”, disse ele ao deixar a prisão.
Nakesha Harris, mãe do recém-libertado, estava ansiosa para ver seu filho.
“Este é o melhor presente de Natal de todos os tempos. Não parece real. Eu acho que quando eu o segurar em meus braços será real”, desabafou.
Darien tinha 18 anos quando foi preso pelo assassinato de Rondell Moore em 2011, em um posto de gasolina. Ele foi condenado e sentenciado a 76 anos de prisão.
Já preso, ele passou a pesquisar sobre o seu caso e descobriu algo crítico a respeito daquela testemunha do caso: ela era legalmente cega.
“A testemunha principal, a testemunha ocular que o juiz disse ser honesta, confiável, incontestável, revelou-se cega, legalmente cega. Isso foi descoberto após a condenação. A justiça deveria ser cega. A testemunha ocular, não”, disse a advogada de Harris, Lauren Myerscough-Mueller.
Darien Harris planeja estudar direito para poder ajudar outras pessoas que foram condenadas injustamente.