A idosa, de 61 anos, suspeita de matar o marido com veneno de rato e esquartejar o corpo da vítima, disse em depoimento à polícia que estava “cansada de cuidar” do esposo que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) recentemente, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Felipe Rocha.

(Foto: PCMS / Reprodução)

Ao g1, o delegado Felipe Rocha afirmou que o casal se casou há dois anos e que a suspeita sabia da condição de saúde do marido.

“A suspeita confessou que em um momento de estresse cometeu o delito. Durante o depoimento, a mulher poucas vezes demostrou arrependimento. Foi muito fria no depoimento. A vítima necessitava de cuidados especiais, e, em depoimento, a suspeita disse que estava ‘cansada de cuidar’ do marido”, comentou o delegado.

A mulher está presa, em Três Lagoas (MS), a 74 km de Selvíria, cidade onde o crime ocorreu. O idoso morto foi identificado pela polícia como Antônio Ricardo Cantarim, de 63 anos.

De acordo com a Polícia Civil, o crime começou a ser investigado, na quinta-feira (25), quando um homem encontrou às margens da rodovia a mala com os restos mortais da vítima, de 63 anos.

Após receber a informação, a polícia e perícia técnica foram até ao local e encontraram apenas o tronco da vítima dentro da mala. Depois de conversas com vizinhos, os investigadores chegaram até a esposa do homem morto.

Em entrevista, a mulher esboçou nervosismo e negou envolvimento com o crime, mas depois de se contradizer com as informações, confessou o homicídio. À polícia, a suspeita relatou que deu veneno para ratos para o marido e, depois sem saber o que fazer com o corpo, o esquartejou.

Parte do corpo foi colocada na mala e deixada na rodovia. O restante do copo da vítima foi encontrado em um congelador, local onde também armazenada alimentos para venda de lanches.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, a idosa informou que o marido tinha sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) recentemente e que demandava cuidados especiais.

A suspeita foi presa em flagrante e levada para Três Lagoas. Inicialmente, o caso foi tipificado como homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Fonte: G1 Mato Grosso do Sul