A Polícia Federal concluiu a investigação sobre o incêndio ocorrido em setembro do ano passado na APA de Alter do Chão, área federal de preservação ambiental no Estado.
(Foto: Brigada de Alter)
Segundo informações do blog Ambiencia da Folha de São Paulo, o relatório final não aponta culpados, por não haver “definição significativamente clara de autoria”, e pede arquivamento do processo.
O caso ganhou repercussão nacional por causa da prisão de brigadistas voluntários determinada pela Polícia Civil do Pará em novembro. Foi constatado que os grampos telefônicos que embasaram a prisão haviam sido tirados de contexto no inquérito da Polícia Civil, que baseou-se em depoimentos de militares e ruralistas, um deles recuou da acusação após tomar conhecimento do inquérito.
Já a investigação da Polícia Federal partiu de perícia nas áreas apontadas em análise de imagens de satélites como prováveis pontos de origem do incêndio. A conclusão foi de que o fogo se iniciou em dois pontos “fora da região conhecida como Capadócia, aproximadamente 4,6 km e 2,4 km distantes da hipotética área de início antes apontada por outros órgãos”.
O documento, que conta com depoimentos de sete proprietários de casas e terrenos do entorno, diz que o segundo foco pode ter se iniciado em uma chácara de recreio, mas a autoria não pode ser confirmada, já que a área também é acessada por pessoas hospedadas em outras chácaras vizinhas.
A PF também percorreu as áreas afetadas pelo incêndio para investigar a possibilidade do incêndio ter sido ateado com o objetivo de grilagem e venda de terras da União, mas também não confirmou essa hipótese, que havia sido trabalhada pelo Ministério Público Federal.
Estado do Pará News com informações da Folha de S. Paulo
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