Um novo confronto entre policiais e grupo criminoso que está escondido no Tocantins foi registrado no fim da tarde deste sábado (22), na zona rural de Pium. De acordo com a Polícia Militar, um suspeito foi morto. Até a publicação desta reportagem, a Polícia não informou se mais alguém ficou ferido nesse confronto.
(Foto: Divulgação / Polícia Militar)
O cerco formado por 350 policiais de cinco estados em busca do grupo criminoso que aterrorizou Confresa (MT) e fugiu para o Tocantins completa 13 dias. A base da força-tarefa da Operação Canguçu está instalada na zona rural de Pium, no oeste do estado.
Do dia 10 de abril até este sábado, foram registrados vários confrontos em que sete suspeitos foram mortos. Dois outros suspeitos foram presos, sendo a última prisão nesta sexta-feira (21). A Polícia estima que grupo criminoso é formado por 20 pessoas.
Nenhum policial ficou ferido nos confrontos contra os suspeitos. No entanto, quatro policiais militares sofreram um acidente de carro enquanto trabalhavam na caçada aos criminosos, na tarde desta sexta-feira (21). Dos quatro militares, três já receberam alta. O sargento Acioly segue internado na UTI do Hospital Geral de Palmas (HGP), com quadro estável de saúde.
Caçada continua
Em quase duas semanas de buscas, a Operação Canguçu segue com o cerco montado para capturar os suspeitos de aterrorizarem a cidade de Confresa (MT). O cerco no território do Tocantins começou no dia 10 de abril, quando eles chegaram ao estado por meio de barcos pelos rios Araguaia e Javaé. O grupo fugiu para o interior do Tocantins e estão escondidos na zona rural de Pium, no oeste do estado, em áreas de mata na região.
As buscas são feitas com a ajuda de cinco aeronaves enviadas por outros estados, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio à Operação com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.
A Polícia orienta que a população evite sair de casa e transitar pela região. A PM ainda pede ajuda das pessoas para que entrem em contato no caso de alguma movimentação ou algo que chame a atenção para localizar e identificar os suspeitos.
Durante a fuga os criminosos também aterrorizaram fazendas no Tocantins e fizeram reféns. O medo passou a fazer parte do cotidiano dos moradores da zona rural, onde os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados. Nesta sexta-feira (21), a população recebeu cestas básicas.
EP Estado do Pará News com informações do G1 Tocantins