Apesar dos muitos problemas apontados na estrutura do sistema penitenciário do Pará, apontados inclusive pela Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) que ocupou os presídios do Pará no ano passado, o governo estadual promete ainda para este semestre o início da implantação da identificação biométrica e da leitura facial nos presídios do Pará.
Crédito: Agência Pará
O contrato para a implantação foi assinado no último dia 27 pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que tem meta ambiciosa, de que em 30 dias o sistema já esteja funcionando em pelo menos uma unidade prisional. O documento prevê que ainda nesse primeiro semestre de 2020 todas as unidades penitenciárias estejam utilizando as novas normas de segurança.
O novo sistema efetuará a coleta de dados e a vinculação ao Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), que é o sistema digital usado pela Seap para a identificação dos detentos. A empresa licitada disponibilizará funcionários para todas as unidades, além dos equipamentos de coleta biométrica, maquinas fotográficas e coleta de assinaturas.
O processo inclui equipamentos fixos nas unidades para utilização em vários procedimentos. O primeiro passo deverá ser a criação de um banco de imagens faciais. O sistema também deve operar com integração a uma base de dados nacionais, o que facilitará a identificação dos acusados em caso de crimes em outros estados.
O novo procedimento deverá mudar a forma de identificação do preso no período de custódia, o que facilitará o reconhecimento em casos de fuga e nos altos índices de reincidência criminal, que promove a entrada do mesmo indivíduo repetidas vezes no sistema prisional. O sistema também deve garantir mais segurança no acesso e na identificação dos funcionários, visitantes e outras pessoas que acessam as unidades.
Com informações da Agência Pará
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