A Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Uruará, com apoio da equipe de Altamira, deflagrou, no domingo (11), a segunda fase da Operação Akã II que teve como finalidade prender integrantes de uma facção criminosa que atuava no município de Uruará, sudoeste paraense. 

(Foto: Divulgação)
 
Ao todo, cinco mandados foram cumpridos pelas equipes da Polícia Civil contra pessoas indiciadas e já denunciadas pelo Ministério Público pela suposta participação em crimes de tortura e associação criminosa, cometido contra usuária de drogas, fato motivado pela suposta delação de ponto de venda de drogas no município. Os mandados foram expedidos pela Comarca de Uruará. 

O delegado geral, Walter Resende, ressalta que, “a Polícia Civil do Pará vem fortemente intensificando o combate às facções e suas práticas criminosas. Nosso objetivo é desarticular esses grupos e garantir a segurança a população”, disse o titular da PCPA. 

De acordo com as investigações, teria sido dada uma ordem de execução da vítima por parte de uma facção criminosa, o que não foi concretizado, uma vez que um integrante da facção, ainda não identificado, chegou no momento e interrompeu a sessão de tortura. 

A vítima chegou a ser cortada com uma faca e ter parte do cabelo e das sobrancelhas raspados com uma lâmina para que confessasse uma suposta delação feita a um policial militar. Na ocasião, a vítima recebeu a notícia que seu companheiro, também usuário de drogas, seria morto assim que fosse encontrado, fato que ocorreu quatro dias depois. 

“Este homicídio contra o companheiro da vítima de tortura já foi solucionado pela Delegacia de Uruará, inclusive havendo uma pessoa presa que é objeto de outra investigação policial”, explicou o Diretor de Polícia do Interior (DPII), Henisson Jacob.

A vítima de tortura, posteriormente, chegou a ser atingida com cinco disparos de arma de fogo, mas conseguiu sobreviver, o que também é objeto de outro inquérito policial que está em andamento.

Portal Estado do Pará News com informações da Agência Pará