O projeto “Ateg Mais Cacau”, lançado na tarde da última terça (1), na comunidade do Assurini, localizada no município de Altamira, na Região de Integração do Xingu, beneficiará 500 produtores nos quatro anos de execução.

(Foto: Ascom / Sedap)

Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), o projeto abrangerá os municípios  situados na extensão da rodovia Transamazônica: Altamira, Brasil Novo, Uruará, Medicilândia e Placas.

O projeto atenderá na primeira etapa, 250 produtores. A iniciativa é uma parceria da Sedap com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), para prestar assistência técnica continuada e gerencial aos produtores da região. O Banco da Amazônia, também aderiu ao projeto e está lançando o “Basa Digital”, que repassará um crédito rural para que os produtores possam viabilizar as boas práticas de cultivo que estão sendo orientadas pelos técnicos do Senar.

O secretário adjunto da Sedap, Lucas Vieira, que acompanha a programação na Transamazônica, ressalta a importância da iniciativa. “O Pará é o maior produtor de cacau do Brasil. O Governo do Estado incentiva a assistência técnica continuada e o crédito rural para o produtor continuar alavancando a nossa produção. Somos o maior produtor do país pelo segundo ano consecutivo e a nossa finalidade, é crescer cada vez mais a produção no estado de um produto de qualidade”, destacou Vieira.

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará(Ideflor–bio) também participa do projeto através de curso de capacitação. Uma das beneficiadas com o projeto, a agricultora Elizete Araújo, disse que a assistência técnica continuada, será importante não só para ela e sua família, quanto aos demais parceiros de ofício. ” Além de mim e meu esposo, meus vizinhos também são agricultores e nós precisamos dessas orientações que estão sendo repassadas. Com certeza vai melhorar nossa atividade “, ressaltou.

Pioneira – O coordenador do Procacau, Ivaldo Santana, que é engenheiro agrônomo da Sedap, informou que o tipo de assistência técnica prestada através da “Ateg Mais Cacau”, é pioneira no estado. “O diferencial é que pela primeira vez, o produtor será acompanhado por dois anos. A finalidade é deixá-lo preparado para no futuro, tocar a sua empresa rural”, acrescentou.

Ivaldo, explicou que o projeto ocorrerá em duas etapas: nos dois primeiros anos, 250 produtores serão contemplados e nos dois consecutivos, mais outro grupo será inserido no projeto, totalizando em quatro anos, 500 produtores atendidos. “Eles serão assistidos nas suas propriedades por técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos, não só com orientações de como conduzir a cultura, mas também como negociar no mercado a sua produção, para auferirem mais lucro no final de cada safra”, concluiu.

Texto: Rose Barbosa (Ascom / Sedap)