A Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) realiza, até 30 de novembro próximo, a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa. Bovinos e bubalinos, com idade entre zero e dois anos, devem ser imunizados nos 128 municípios contemplados pela programação. As exceções são as cidades do arquipélago do Marajó, mais Faro e Terra Santa, no Baixo Amazonas. Após vacinarem os animais, os produtores rurais têm até o dia 15 de dezembro para comprovar a vacinação, no escritório da Adepará em sua cidade.

Após a imunização, produtores têm até 15 de dezembro para comprovar o ato na Adepará|Foto: Ascom / Adepará

As vacinas devem ser adquiridas em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota fiscal, para apresentá-la na Adepará, comprovar que vacinou e atualizar o seu cadastro. Quem tem animais acima de dois anos também deve efetuar a atualização.

“Nosso plano é sempre alcançar 100% do rebanho protegido, bem como em propriedades rurais. O estado do Pará sempre ultrapassa a meta estipulada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que é de 90% de proteção em animais e propriedades, para áreas livres de febre aftosa com vacinação. Nossos alcances sempre são acima de 98%”, diz o médico veterinário George Santos, gerente do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa.

Meta – Ao todo, até o dia 30 de novembro, devem ser vacinados por volta de 9,5 milhões de bovinos e bubalinos, em aproximadamente 103 mil propriedades. Mais de 60% de todo o rebanho paraense tem idade acima de dois anos. O Pará tem cerca de 21 milhões de cabeças de gado e a meta é chegar a 2021 com o estado livre de febre aftosa e sem vacinação.

“Essa é uma estratégia adotada pelos bons resultados de cobertura vacinal no estado do Pará durante as campanhas de vacinação, desde a criação da Adepará. Os animais com mais de dois anos já possuem pelo menos quatro vacinações, o que lhes confere alta imunidade, sendo reforçada, anualmente, na etapa de maio (que agrega bovinos e bubalinos de todas as idades)”, acrescenta o veterinário.

Fonte: Agência Pará