Bloqueado desde a última sexta-feira (13), o trecho do quilômetro 27 da Transamazônica, em Vitória do Xingu, foi liberado nesta terça-feira, (17).
(Foto: Reprodução / Xingu Vivo Para Sempre / Ana Laide Barbosa)
Após cinco dias de ocupação da via, pescadores, ribeirinhos, agricultores e indígenas, que reivindicam a vazão na Volta Grande do Xingu para garantir a piracema (período de reprodução quando peixes se deslocam rio acima para desovar), e sobrevivência de demais espécies da fauna e flora do Xingu, a partir deste mês de novembro, e que o mesmo chegue a pelo menos 16 mil metros cúbicos por segundo, nos meses de março e abril de 2021.
Segundo informações do Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS), organização social que, atua na região de Altamira e nas áreas de influência do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, os manifestantes já reuniram com o MP que garantiu que as demandas serão apresentadas, entre as quais a suspensão da Licença de Operação pelo Ibama na região, até que as demandas das comunidades sejam integralmente atendidas. Os manifestantes também solicitaram que o Ibama estipule um hidrograma que garanta a navegabilidade do rio, garantindo a segurança da população local durante todo o ano, e a sobrevivência do rio, da fauna, da flora e das comunidades beiradeiras.
Estado do Pará News com informações do portal Roma News